O Leitor
Duas palavras me vêem a mente neste filme: vergonha e omissão. Esses dois sentimentos identificam um pathos do povo alemão. Embora a nova geração já não o sinta tanto quanto as gerações anteriores que foram partícipes direta ou indiretamente de evento tão chocante quanto foi o holocausto.
Vergonha e omissão da personagem Hannah em não se declarar analfabeta, e assumir toda a culpa pelo assassinato de 300 pessoas, minimizando assim, a culpa das outras 5 acusadas. Ela não sente vergonha pelas mortes. Ela se sente inferiorizada por não saber ler nem escrever, preferindo a prisão perpétua a ter que se expor a tamanha "humilhação".
Charlie, por sua vez, se envergonha por ter sido considerado fraco, segundo a revelação da sobrevivente durante o julgamento de Hannah. A vítima diz que o critério que a guarda utilizava para escolher as 10 vítimas para serem levadas à morte, era por serem as mais fracas, em seguida, as obrigava a ler para ela.
No relacionamento amoroso entre a ré e o aluno de Direito, não há companheirismo. Hannah aproveita-se da ingenuidade do “menino”, induzindo-o a fazer o que ela quer em troca de favores sexuais. No entanto, esse relacionamento aprisionou Charlie a ela, fazendo com que ele não se entregasse inteiramente a outra pessoa. Os personagens são dúbios, se por um lado revelam-se fracos, em outro momento são fortes, alternando uma dependência mútua.
Uma outra questão é o Direito. Como algo que proclama justiça, tem suas bases fora do humano. Detendo-se apenas no que prescreve o livro das “Leis” e nada mais.
Duas palavras me vêem a mente neste filme: vergonha e omissão. Esses dois sentimentos identificam um pathos do povo alemão. Embora a nova geração já não o sinta tanto quanto as gerações anteriores que foram partícipes direta ou indiretamente de evento tão chocante quanto foi o holocausto.
Vergonha e omissão da personagem Hannah em não se declarar analfabeta, e assumir toda a culpa pelo assassinato de 300 pessoas, minimizando assim, a culpa das outras 5 acusadas. Ela não sente vergonha pelas mortes. Ela se sente inferiorizada por não saber ler nem escrever, preferindo a prisão perpétua a ter que se expor a tamanha "humilhação".
Charlie, por sua vez, se envergonha por ter sido considerado fraco, segundo a revelação da sobrevivente durante o julgamento de Hannah. A vítima diz que o critério que a guarda utilizava para escolher as 10 vítimas para serem levadas à morte, era por serem as mais fracas, em seguida, as obrigava a ler para ela.
No relacionamento amoroso entre a ré e o aluno de Direito, não há companheirismo. Hannah aproveita-se da ingenuidade do “menino”, induzindo-o a fazer o que ela quer em troca de favores sexuais. No entanto, esse relacionamento aprisionou Charlie a ela, fazendo com que ele não se entregasse inteiramente a outra pessoa. Os personagens são dúbios, se por um lado revelam-se fracos, em outro momento são fortes, alternando uma dependência mútua.
Uma outra questão é o Direito. Como algo que proclama justiça, tem suas bases fora do humano. Detendo-se apenas no que prescreve o livro das “Leis” e nada mais.
Simplesmente Complicado
Não classificaria propriamente como comédia. É um filme que revela o lado entorpecedor do divórcio. Nada há de cômico em brincar com sonhos de uma vida em comum desfeita. O que se pode dizer no máximo sobre esse filme é que ele sirva de “auto-ajuda” àquelas que ainda sonham em recuperar algo de um relacionamento que obviamente não pode ser remendado.
Não classificaria propriamente como comédia. É um filme que revela o lado entorpecedor do divórcio. Nada há de cômico em brincar com sonhos de uma vida em comum desfeita. O que se pode dizer no máximo sobre esse filme é que ele sirva de “auto-ajuda” àquelas que ainda sonham em recuperar algo de um relacionamento que obviamente não pode ser remendado.
O Fim da Escuridão
Muito interessante a abordagem do filme. Uma trama que se desenrola apartir de uma conspiração dos EUA em atacar outros países com armas fabricadas com matéria-prima de outros países para incriminá-los. Talvez tenha sido inspirado no “11 de setembro” que também foi aludida a idéia de que o próprio EUA tenha derrubado as torres gêmeas.
Expor as teias políticas que promovem corrupção em todos os âmbitos institucionais. É tão plausível e análoga às questões atuais, que chega a ser assustador encontrar na realidade, verossimilhança na ficção.
Muito interessante a abordagem do filme. Uma trama que se desenrola apartir de uma conspiração dos EUA em atacar outros países com armas fabricadas com matéria-prima de outros países para incriminá-los. Talvez tenha sido inspirado no “11 de setembro” que também foi aludida a idéia de que o próprio EUA tenha derrubado as torres gêmeas.
Expor as teias políticas que promovem corrupção em todos os âmbitos institucionais. É tão plausível e análoga às questões atuais, que chega a ser assustador encontrar na realidade, verossimilhança na ficção.
Percy Jackson e o Ladrão de Raios
Um filme razoável para quem não conhece a mitologia grega. Como uma personagem é colocada como autor das batalhas entre a hidra, a medusa que são feitos do semideus Hércules. O encantamento aludido no filme é uma clara alusão à obra “Odisséia”.Achei a temática e seus efeitos especiais um tanto quanto repetitivos e sem nenhum espanto.
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