Não esperem coerência e coesão em meus textos. As ideias aqui expressadas por mim, se dispõem de modo prolixo, com sentido e articulação que só eu percebo ninguém mais. contudo, não descarto a possibilidade de que, eventualmente, alguns de vocês possam concordar ou discordar delas. Afirmo, portanto, que este blog é uma tentativa minha de organizar e saber a quantas andam meu confuso pesamento, muitas vezes irônico e tantas outras cáustico.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Andanças Esporádicas




Depois de tantos anos, entrei de novo na Igreja Matriz de São Gonçalo do Amarante. Fiquei surpresa porque ela está sendo restaurada. Não sou católica, mas gosto de ver a arquitetura e fazer minhas preces. É sempre um oásis esses templos religiosos. Há silêncio, mesmo quando estão localizadas em centros urbanos. Ainda assim, o ambiente tem uma certa paz para uma parada em meio a tanto movimento.

Sentei-me, e pela primeira vez, senti falta do altar. O ambiente não estava completo. Faltavam seus símbolos. Mesmo não professando essa religião, percebo o quanto o ritual e seus elementos são importantes para o crente.

Se alguém quiser ajudar, pode comprar de presente o livro que conta a história da igreja e custa R$ 20,00 ou contribuir com a campanha de arrecadação para o restauro que também custa 20,00.






sexta-feira, 14 de abril de 2017

Histórias do apart-ovo - o gato





Nessa quarta (12/04/2017), à noite, depois de tantas provas corrigidas, levanto para esticar o esqueleto e relaxar olhos e mente, abro a janela e dou de cara com essa carinha de pidão, de terrivelmente sofrente (é muito bem tratado, só para constar dos autos) rsrsrsr. Eu já o havia visto nessa mesma posição. O que mais me chamou a atenção é que ele busca nessa janela alguma coisa no alto. Não sei o que ele busca, talvez a possibilidade de uma escapadinha rsrsr, mas de alguma forma, eu também encontro-me na mesma posição que ele: busco uma nesga de céu e estrelas. Enfim, não importa o que buscamos, o fato é que à noite, somos um rosto em uma moldura janelar.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Histórias do apat-ovo - A chuva




A transição do ano 2016 para 2017 foi um tanto sofrida e espremida política e financeiramente, mas nada que não pudesse contornar com um pouco de bom humor e teimosia em não sucumbi, rsrsr. 

Bem, 2017 começo em um novo lar, brincando de casinha como nunca antes havia brincado. As paisagens mudaram, já não posso ver a lua em seu nascimento contínuo, tenho pouca natureza frente a minha vista. Mas no mundo há belezas mil, e mesmo que elas não estejam aparentes, sempre há um modo especial de encarar as cenas e delas extrair o que de mais belo houver contido lá.

Num desses momentos, pude observar a beleza das ações humanas. Um fato tão gratuito e que poucos tem o privilégio de assistir e ver de fato. No meu apart-ovo, na primeira semana de janeiro, num dia em que o calor estava tão sufocante e o tempo se fecha e as nuvens desabam e se derramam. Água torrencial, a cena começa a se desenrolar. Duas mulheres em idade adulta e 1 menina saúdam a chuva que as alivia do calor insuportável. A pequena aproveita uma poça e pula espirrando água pra tudo quanto é lado, as mulheres se movimentam em torno de si mesmas felizes tanto quanto a criança. Não me restou outra coisa senão fruir tal cena abertamente e ri sem coragem de interferir para não estragar aquele instante mágico, tão mágico que não tirei foto, á coisas que só devem ficar gravadas nas retinas e nas almas de quem as testemunham.

Agora, toda vez que chove, abro a janela para ver se elas estão lá kkkkkkkkk, um dia elas voltarão, tenho certeza, até lá, sempre abrirei a janela a espera delas.

https://www.youtube.com/watch?v=cvkFlVitj6w