Não esperem coerência e coesão em meus textos. As ideias aqui expressadas por mim, se dispõem de modo prolixo, com sentido e articulação que só eu percebo ninguém mais. contudo, não descarto a possibilidade de que, eventualmente, alguns de vocês possam concordar ou discordar delas. Afirmo, portanto, que este blog é uma tentativa minha de organizar e saber a quantas andam meu confuso pesamento, muitas vezes irônico e tantas outras cáustico.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O Dia D

São Gonçalo, 02 de agosto de 2011.
Há 18 anos estou me preparando para esse dia. Sentia um medo profundo do dia em que veria o homem com quem convivi ir embora. Na verdade não sei bem o que senti ou o que estou sentindo. Só sei que não está doendo. Um amiga (meu grilo falante) quando ficou sabendo do acontecido, porque liguei para ela já meio chorosa, disse: "que bom, só assim você vai poder seguir sua vida, pois ele já não estava ai mesmo, estava só ocupando espaço". Não é maravilhoso ter amigos, muito mais do que maridos as vezes.

Não chorei, já não havia mais lágrimas para isso. Estou sim, apreensiva porque agora sou eu que tenho que administrar as rédeas de minha vida e a situação financeira, que sem emprego é preocupante. Mas não posso sofrer de véspera. Agora é viver um dia de cada vez e esperar pelo que vem.

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