A transição do ano 2016 para 2017 foi um tanto sofrida e espremida política e financeiramente, mas nada que não pudesse contornar com um pouco de bom humor e teimosia em não sucumbi, rsrsr.
Bem, 2017 começo em um novo lar, brincando de casinha como nunca antes havia brincado. As paisagens mudaram, já não posso ver a lua em seu nascimento contínuo, tenho pouca natureza frente a minha vista. Mas no mundo há belezas mil, e mesmo que elas não estejam aparentes, sempre há um modo especial de encarar as cenas e delas extrair o que de mais belo houver contido lá.
Num desses momentos, pude observar a beleza das ações humanas. Um fato tão gratuito e que poucos tem o privilégio de assistir e ver de fato. No meu apart-ovo, na primeira semana de janeiro, num dia em que o calor estava tão sufocante e o tempo se fecha e as nuvens desabam e se derramam. Água torrencial, a cena começa a se desenrolar. Duas mulheres em idade adulta e 1 menina saúdam a chuva que as alivia do calor insuportável. A pequena aproveita uma poça e pula espirrando água pra tudo quanto é lado, as mulheres se movimentam em torno de si mesmas felizes tanto quanto a criança. Não me restou outra coisa senão fruir tal cena abertamente e ri sem coragem de interferir para não estragar aquele instante mágico, tão mágico que não tirei foto, á coisas que só devem ficar gravadas nas retinas e nas almas de quem as testemunham.
Agora, toda vez que chove, abro a janela para ver se elas estão lá kkkkkkkkk, um dia elas voltarão, tenho certeza, até lá, sempre abrirei a janela a espera delas.
https://www.youtube.com/watch?v=cvkFlVitj6w
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