Hoje o dia está lindo, ensolarado e sem aquele calor insuportável. Revendo essa série desse artista, percebo que quando estou desistindo da humanidade, vem a arte e me convence a dar mais uma chance. Fico estarrecida com a capacidade humana de produzir sentido e beleza às coisas. Nunca entendi muito bem a relação de Nietzsche com a arte, mas se for algo parecido com isso, acabei de entender, mesmo que tenha sido desenhado (sempre soube que meu cérebro é movido à manivela). Meu intelecto para os doutos é medíocre e para os ignorantes é louco, pendo mais para o não ser do que para o ser rsrsr. Estou ferrada mesmo, para as duas espécies sou um ser perjorativo (só psicanálise na veia para se tentar resolver essa existência rsrsrsrs).
Mas voltando à Arte, lembrei da Capela Sistina e da imagem de Deus e sua Criação: o Homem. Deus estende o dedo para tocar o homem, esse religare me leva a crer que as lentes que filtram o humano até mim é sem dúvida a Arte plástica, literária e todas as outras formas. É ela a intermediária, é ela que me traz a beleza quer divina ou profana. Essa série me remete a Atlas e aos totens. Mesmo sendo belo, o mundo as vezes nos impinge um peso quase insuportável, por outro, nos revela belezas mil. "Eita nóis", quer mais caos do que isso? rsrsrsrs.
Neste link podemos encontrar um pouco da biografia desse maravilhoso escultor da Costa Rica.
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