Bem, findo o livro "O Hobbit", eis como me sinto lendo um post do grupo Tolkien Brasil (https://www.facebook.com/photo.php?fbid=468665749858768&set=a.458414514217225.103476.429355973789746&type=1&theater), me inspirou e eu comentei isso lá, aqui e além rsrs:
Talvez seja por isso que eu gosto tanto da obra do Tolkien. Não li toda a obra dele, mas a impressão que tenho é que o mundo fantástico para Tolkien, era sua própria vida. Ele a colori com matizes intensos e delicados ao mesmo tempo. Pinceladas leves, mas que imprimem naqueles que o leem ou ouviram sua narrativa, uma marca indelével. Sua obra, para mim, é um Elogio à família, a riqueza da simplicidade das coisas que normalmente deixamos de observar no corre corre da vida moderna e urbana.
Talvez seja por isso que eu gosto tanto da obra do Tolkien. Não li toda a obra dele, mas a impressão que tenho é que o mundo fantástico para Tolkien, era sua própria vida. Ele a colori com matizes intensos e delicados ao mesmo tempo. Pinceladas leves, mas que imprimem naqueles que o leem ou ouviram sua narrativa, uma marca indelével. Sua obra, para mim, é um Elogio à família, a riqueza da simplicidade das coisas que normalmente deixamos de observar no corre corre da vida moderna e urbana.
Ontem terminei de reler o livro "O Hobbit" e ao longo da história, ve-se claramente a oralidade do autor, é como se de fato a escrita estivesse no mesmo passo da voz dele narrando aos filhos. Partes exaltadas tão necessárias para prender a atençao dos pequenos, as músicas que sempre encantam as crianças e fazem com que elas interajam e entrem naquele mundo narrado. Alías, falar de pequenos, é mais uma indicação de que esse mundo fantástico, talvez, tenha sido criado com a intenção de fazer com que eles sejam a parte mais importante (Bilbo é menor que os anões e é o herói; Frodo igualmente), os gigantes são tolos e nem conseguem entender-se entre si. A ruptura da linearidade da narrativa causando aquele frisson nas crianças para saber o que acontece e ele retoma o ponto anterior da narrativa explicitando o ocorrido para que nada fique de fora, mas a técnica causa essa excitação e o autor conduz filho e leitor as imensidões, as fendas, os abismos de sua imaginação tão genial aonde ele quer. Somos todos ouvidos e vistas, confesso-me completamente maleável e adoro isso, rsrsrs.
CARAMBA, vou parar por aqui, ja deu para ver que eu AMO MUITO TUDO ISSO.
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ResponderExcluirSalve, Helene. A boa literatura nos dá essa flexibilidade que você citou tão encantadoramente. Dobramo-nos, curvamo-nos e ficamos novamente de pé, mais instáveis do que antes, porém mais equilibrados do que nunca.
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