Não esperem coerência e coesão em meus textos. As ideias aqui expressadas por mim, se dispõem de modo prolixo, com sentido e articulação que só eu percebo ninguém mais. contudo, não descarto a possibilidade de que, eventualmente, alguns de vocês possam concordar ou discordar delas. Afirmo, portanto, que este blog é uma tentativa minha de organizar e saber a quantas andam meu confuso pesamento, muitas vezes irônico e tantas outras cáustico.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Hildegard von Bingen

Hildegard von Bingen
 Hildegard von Bingen, monja alemã. Uma das mulheres mais extraordinárias que tive notícia da Idade Média. Capaz de enfrentar Imperadores, Papas e reis numa época em que a mulher era tida como quase nada, como um objeto de troca, como meio de procriação com fins de gerar mão de obra para os machos sobreviverem dentro do patriarcado. 

Seja por qual discurso ela tenha se feito enxergar e ser ouvida (no caso dela o religioso), o fato é que sua existência tem ecos em nossa atualidade. Foi em primeiro lugar mística (desde sempre), poeta, musicista, linguista, 

Alfabeto criado por Hildegard

escritora, médica, profetiza, filósofa, iluminista (iluminuras), 
Iluminura

teatróloga e tantas outras funções que já nem sei mais enumerar. Sua medicina é aplicada na prática em um hospital na Suiça. Suas músicas podem ser encontradas em várias modalidades, ela mesma criou suas notações musicais (por meio de neumas), 
Fragmento de neumas

pois na época não existia ainda a Escala musical como hoje conhecemos (é só fazer uma pesquisa no "oráculo" youtube e verão sua impressionante produção).  Além de todas essas atividades, ainda encontrou tempo para fundar dois mosteiro, um ainda existe em Eibingen, na Alemanha. O outro foi destruido por conta da guerra, restando apenas ruínas. 
Mosteiro de Eibingen
Foi lançado na Alemanha um filme com a vida dessa monja (também pode ser encontrado no youtube). Bem, termino o post com uma pequena amostra musical. "Vision", adoro essa música tão forte e instigante. Uma melodia que se propagou atemporalmente e, felizmente, para meu deleite, chegou até mim.

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