Não esperem coerência e coesão em meus textos. As ideias aqui expressadas por mim, se dispõem de modo prolixo, com sentido e articulação que só eu percebo ninguém mais. contudo, não descarto a possibilidade de que, eventualmente, alguns de vocês possam concordar ou discordar delas. Afirmo, portanto, que este blog é uma tentativa minha de organizar e saber a quantas andam meu confuso pesamento, muitas vezes irônico e tantas outras cáustico.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

A não sabedoria de ser e de não se fazer Ser

Sabe aqueles dias em que voce chega a conclusão de que há alguma coisa errada no mundo e essa coisa errada é você? Você é a coisa inadequada a esse mundo. Não serve, não presta, sua matéria ainda é informe, nunca aprendeu a ser Ser. Tudo te revela essa inadequação, só você é que ainda insiste em tentar, mesmo tendo consciência disso.


Por que viver nesse mundo mental se é tão mais prático viver no real amorfamente? Que coisa patética! Espero que essa sensação "brascubiana" passe logo. Pois ao contrário de Brás Cubas que afirma ter saldo positivo do outro lado porque "— Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria". Encontro-me, eu cá, ainda deste lado da vida, mas já sabendo que do outro terei uma dívida a ser paga, pois leguei a meu filho a minha miséria existencial. Affe que isso é uma culpa tenebrosa.

6 comentários:

  1. Nem me diga, amiga, vivemos tempos tenebrosamente coloridos de falta de identidade e agressividade gratuita. Mas sigo as palavras de Juliana Guida Maia, "se é pra me f... nessa vida, que eu seja f...dida com consciência"

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    1. Rsrs, bem, segundo Dostoivski, a consciencia é uma doença da qual não queremos ser curados. Acho que ele tem razão e a Guida também.

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  2. Vc hj está mto trágica. Amanhã será um outro dia e nada mais será como antes, rsrsrs. Bjs.

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    1. Querida Rita, é verdade, nesse dia eu estava muito trágica, muito embora ache que minha figura é trágica. Mas como voce bem disse, graças ao outro dia, já estou no nível normal de quase normalidade rsrsr, pelo menos do que supomos ser um Ser normal.

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  3. Vivemos um mundo de mutilação de personalidades e uma febril busca de identidades
    Um mundo onde o alheio sente-se inquieto, no vislumbre do sorriso do companheiro
    Um mundo libertino, mas a ainda belos vitrais das belezas que se escondem ás vezes com medo.
    Um mundo onde a solidão é essencial para descubrir a essência ideal, a humanidade que vaga em cada um.
    Neste mundo onde tudo torna-se máquinas, até peles e ossos torna-se robôs manipulados
    Sentir e contemplar todos que sentem, é sentimento infinito neste ser finito.

    Carlos Orfeu

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    1. Meu querido amigo Orfeu, belas palavras. de algum modo, todos somos mutilidados e a solidão é uma oportunidade especialissima para tentarmos entender a nós mesmo.

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