Não esperem coerência e coesão em meus textos. As ideias aqui expressadas por mim, se dispõem de modo prolixo, com sentido e articulação que só eu percebo ninguém mais. contudo, não descarto a possibilidade de que, eventualmente, alguns de vocês possam concordar ou discordar delas. Afirmo, portanto, que este blog é uma tentativa minha de organizar e saber a quantas andam meu confuso pesamento, muitas vezes irônico e tantas outras cáustico.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Contingência


 Caramba! 

Como podemos nos conceber partículas de poeira universal e ainda assim construirmos coisas grandiosas (não é o meu caso claro), penso em homens que sem nenhum instrumento para lhes auxiliar na exploração astronômica, foram capazes de mapear e medir os astros até nosso conhecimento atual, por pura especulação racional e posteriores cálculos (sem calculadora, diga-se de passagem). Isso me impressiona sobremaneira. Para mim é espantoso, simplesmente espantoso.


Deu o título desse blog de "O Mundo Mental de Maria", mas esse mundo é uma grande incógnita, pois, você como indivíduo ja é um mundo, dentro de cada um de nós tem mundos diversos [psíquico, químico, biológico, espiritual, etc], vivemos dentro de um mundo físico [Terra] que situa-se dentro de uma Vialáctea que se situa dentro do Universo. Portanto, há um regresso ao infinito se levarmos a questão às ultimas consequências não é mesmo?

Levando isso tudo em conta e fazendo uma comparação no âmbito do indivíduo, vejo que quanto mais olho para trás, mais percebo o quanto era improvável estar no ponto em que me encontro hoje. Um ponto geográfico, um ponto físico, um ponto psíquico e finalmente um ponto emocional amadurecido. E não estou falando de um amadurecimento como ápice de sabedoria, mas como consciência de vida latente se manifestando no que comumente chamamos de "Real". Uma práxis existencial que tem uma teleologia aristotélica (pujante em potência), em que o erro que se desvela como erro para o indivíduo é tão conscientemente prazeroso e sábio quanto o acerto raciocinado. Porque ter consciência do erro é saber que não se errará novamente, a não ser que se queira ou que seja irresistivelmente difícil de ser evitado.

A consciência é uma teia interligada a tudo que nos rodeia e que percebemos consciente ou inconscientemente pelos nossos 5 sentidos e tantos outros internos que racionalmente, para nós, são desconhecidos. Ramificações infinitas que dependerão unicamente de nosso caminhar. 

 
 ÓHHHHH VIDA! 
QUANTOS MISTÉRIOS 
A SEREM DESVENDADOS


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