É simplesmente impressionante o poder que o cérebro tem de nos iludir. É o grande oráculo. Uma grande usina que coordena o físico, psiquico, psicológico e químico no homem.
Quando um indivíduo resigna-se à ilusão, tudo o mais que aponta o engano é esquecido. Basta um gesto, uma palavra e o coração volta a uma serenidade ilusória. O indivíduo tem consciência disso, mas parece fraco demais para reagir ou com muita preguiça ou medo para enfrentar a ilusão.
O fato é que acaba se tranformando em um cãozinho, bastando apenas um carinho na cabeça para se abanar o rabo e deitar sossegado para tirar mais uma sonequinha. A descarga química gerada anteriormente pela tensão é completamente dissolvida e o corpo adormece pela exaustão provocada por essa descarga. O bote armado é frustrado, restando apenas aceitar o fracasso e pôr o rabo entre as pernas, ganir num último sopro de pura frustração e impotência.
A dúvida está em saber se isso é permanente ou apenas provisório (apesar do longo sono, espera-se não morrer durante o processo).
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