Não esperem coerência e coesão em meus textos. As ideias aqui expressadas por mim, se dispõem de modo prolixo, com sentido e articulação que só eu percebo ninguém mais. contudo, não descarto a possibilidade de que, eventualmente, alguns de vocês possam concordar ou discordar delas. Afirmo, portanto, que este blog é uma tentativa minha de organizar e saber a quantas andam meu confuso pesamento, muitas vezes irônico e tantas outras cáustico.

terça-feira, 8 de março de 2011

O SILENCIO OPRESSOR DAS BIBLIOTECAS

Querida Lilian,

Assim como você, sou uma apaixonada pela literatura, mas literatura para mim é o mundo do conhecimento de forma geral, quer seja ele ficcional ou não.

Quando você fala de bibliotecas, sabe a imagem que simbioticamente se forma? um cemitério onde os cadáveres ficam aguardando serem exumados por determinados peritos. É um local em que a ditadura do silêncio é a regra. Não há vida pulsante que intermedie os que não conhecem esse mundo silencioso dos espaços disponíveis a esse encontro e a turba imensurável de vozes dos livros que urge pela companhia de um leitor ávido pelos "menus" de conhecimentos que ali se oferecem de modo recatado, mas esperando uma relação inteiramente explicita sem pudores.

Para mim, a estrutura física das bibliotecas me sufocam, me oprimem. Como chamar o outro a compartilhar esse mundo que sabemos ser apaixonante, se o silêncio e o mutismo é o que impera. Como seduzir sem tocar os sentidos do outro.

Desculpe-me as bibliotecárias, mas o que eu gostaria de fazer ao entrar numa biblioteca era gritar para todos qual foi o último livro que me encantou, que me apaixonou, que me deixou estarrecida pela trama espetacular e inimaginável para mim. Ora diriam para mim: SILÊNCIO! eu gostaria de responder: F..... quem quer silêncio, vá para uma sala à prova de som quem assim o desejar.

bjs,

Nenhum comentário:

Postar um comentário