Não esperem coerência e coesão em meus textos. As ideias aqui expressadas por mim, se dispõem de modo prolixo, com sentido e articulação que só eu percebo ninguém mais. contudo, não descarto a possibilidade de que, eventualmente, alguns de vocês possam concordar ou discordar delas. Afirmo, portanto, que este blog é uma tentativa minha de organizar e saber a quantas andam meu confuso pesamento, muitas vezes irônico e tantas outras cáustico.

domingo, 8 de abril de 2012

Carpe Diem - Sábado de Páscoa

07/04/2012 - Varanda lateral esquerda da Barca - Niterói / Pça. XV - 10:09

Dia nublado, estranho e lindo.  Já perceberam que meus gostos são meio esquisitos não?


É solene a visão que se tem do afastamento que a barca faz em direção ao outro lado da Baía. Um afastamento cotidianamente repetitivo e mecânico. Um afastamento isento de vida, mas que proporciona um movimento nas vidas dos viventes que se interessam e veem a vida com prazer de viver.


O céu plúmbeo, mas ainda assim, é uma visão muito bela. Uma perspectiva de 180º do lado esquerdo da barca. O Pão-de-açucar, Campus da UFF (Gragoatá que é lindíssimo), Forte do Gragoatá, Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem que fica no alto da ilha da Boa Viagem; era aberta a visitação um único dia por mês (não sei se ainda é). Mas é linda a visão que se tem de lá de cima. A pista do Aeroporto Santos Dumont (no exato momento em que escrevo isso, um som ensurdecedor - era um avião a seguir para a aterrissagem). Os barquinhos tão pequenos em comparação à Baía, são como pontos de resistência e relação entre homem e mar. São pontos de vida humana sob a superfície da água nesse abrigo de àguas antes do Mar Aberto.

Um ganho extraordinário esse "passeio" para ir fazer um exame nada animador. Mas como dizem, tudo tem dois lados. Nada mais compensador não?

Na volta, um solzinho acanhado. Perambulei pela tradicional Feirinha de Antiguidades da Praça XV. Vi um lindo Gramofone (pena que não tirei foto, ia ficar lindo aqui). É uma belíssima peça de decoração. Vi cristais, porcelanas, roupas usadas, livros em bom estado por apenas 1 real. Não posso deixar de falar da própria Estação das Barcas, que tem uma arquitetura muito bonita, uma lástima que seja tão mal conservada, assim como as barcas. Somos tão ricos arquiteturalmente falando, ricos em geografia, em biologia e tão pobres em conhecimento e auto estima enquanto cidadão do nosso próprio PAÍS. 

Enquanto escrevo o post, "(re)sinto" o gosto prazeroso de ontem e gozo até a brisa que tocava meu rosto e corpo. As crianças fazendo algazarra, correndo e gritando dentro da barca deixando os pais loucos rsrsrs. MUIIIIIIIIITO BÃO GENTENNNNN
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