Hoje lendo um post do face de um colega do clube de leitura que falava sobre o aprisionamento de animais silvestres para falar de algo mais profundo que é a teoria do ter e do ser. Perfeita e brilhante a colocação dele.
Então, relembrei de um acontecimento em minha pacata vida.
Meu vizinho gostava de ter passarinhos presos em sua casa. Certa vez ele pegou um passarinho que estava machucado. Ele tratou da ave, mas quando ela ficou sarado, não quis soltar. Propus um valor pela pequena ave e ele aceitou. Numa ensolarada manhã, ele soltou o pequeno pássaro, mas, na ânsia da liberdade, o passarinho cometeu um erro de ótica: voou para o céu refletido na janela envidraçada do quarto de meu filho e bateu muito forte. Não resistiu ao impacto! Morreu ali mesmo.
Fiquei tão triste!
Muitas vezes a liberdade é tão desejada que não sabemos lidar muito bem com ela. Em outras, ela é tão vital, que decididamente é melhor perder a vida por ela do que viver aprisionada.
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